Apple implementará medição de oxigênio no sangue em alguns relógios após atualização

A atualização depende da aprovação do governo dos Estados Unidos.

14/08/2025 15:20

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A Apple anunciou nesta quinta-feira que incluirá um recurso de medição de oxigênio no sangue em alguns de seus modelos de relógios através de uma atualização de software, após obter a aprovação do governo dos EUA em meio a uma disputa legal prolongada sobre a tecnologia.

Essa funcionalidade possibilitará que os usuários do Apple Watch Series 9, Series 10 e Apple Watch Ultra 2 nos Estados Unidos observem seus níveis de oxigênio no sangue em um iPhone conectado.

Após anos de litígios com a Masimo, com sede em Irvine, Califórnia, que alegou que a Apple contratava seus funcionários e desviava sua tecnologia de oximetria de pulso após considerar uma possível parceria.

Maximus obteve sucesso em uma disputa perante a Comissão de Comércio Internacional dos EUA para impedir as importações de relógios com a funcionalidade, o que resultou na remoção do recurso pela Apple e desencadeou um extenso processo de recurso.

Os relógios modelo afetados não incluíam a medição de oxigênio no sangue quando foram enviados, porém a Apple informou que a alfândega dos EUA havia autorizado a atualização do software.

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Com a atualização, um usuário pode iniciar uma sessão no aplicativo de oxigênio no sangue no Apple Watch, e os sensores do Apple Watch coletarão dados que serão usados pelo iPhone para calcular e exibir os níveis, de acordo com a Apple.

A Apple implementou a oximetria de pulso pela primeira vez nos seus Apple Watches da Série 6 em 2020. Masimo lançou seu relógio W1 de monitoramento de oxigênio no sangue em 2022.

A Masimo convenceu a Comissão de Comércio Internacional a bloquear as importações dos smartwatches Series 9 e Ultra 2 da Apple em 2023, com base na determinação da comissão de que a tecnologia da Apple para leitura dos níveis de oxigênio no sangue infringia as patentes da Masimo.

A Masimo não emitiu uma resposta imediata ao pedido de esclarecimento.

Reportagem de Stephen Nellis em San Francisco.

Fonte por: InfoMoney

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